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DEDILHANDO CONTAS...

Percorrendo as páginas do primeiro livro de Alexsandre Robson Alírio de Lima, DANDO VIDA À VIDA, E VIDA Poemas & Crônicas, ilustrações de Francisco Marcos, temos a impressão de estarmos diante do autor, que tranqüilamente vai dedilhando as contas do seu

DEDILHANDO CONTAS...
por Débora Novaes de Castro

Percorrendo as páginas do primeiro livro de Alexsandre Robson Alírio de Lima, DANDO VIDA À VIDA, E VIDA Poemas & Crônicas, ilustrações de Francisco Marcos,  temos a impressão de estarmos diante do autor, que tranqüilamente vai dedilhando as contas do seu “colar de vida”, dando a cada uma delas um matiz particularizado e especial. São retalhos de vida carinhosamente costurados, que o coração do cronista e poeta se propôs a compartilhar e eternizar como se vê em RUMO À PENHA, crônica, p. 62; ZIGOTO, crônica, p. 63; APENAS UM MINUTO, crônica, p. 55; PEQUENA CAMILA poesia, p. 45; SAUDADE, crônica, p. 44; BRASIL AMADO, poesia, p. 23; entre tantas outras imagens trazidas à tela do nosso “aqui e agora”.

Em DANDO VIDA À VIDA, E VIDA, uma recolha cuidadosa de fatos e sonhos nas roupagens de possíveis e não possíveis, amores e dores de amores, de expectador do belo da natureza, de brasilidade e de esperança.

Alírio, um dia, também publiquei meu primeiro livro, GOTAS DE SOL, 1984, que era, para mim, como que fosse o primeiro anel que a menina moça, um tanto tímida,  ostentava num dos seus dedos. Assim também o jovem poeta Alírio, segundo ele mesmo,  tem nesta publicação a sua primeira experiência literária, quando seus versos e crônicas se revelam inspirados no vivenciar dos dias.

Em DANDO VIDA À VIDA, E VIDA, Alírio ama, sonha, chora, sente saudades, luta, persiste , e vai construindo  os seus mosaicos de vida para apreciação  dos seus leitores. No pé da  capa, a expressão “Deus seja louvado” , num agradecimento ao Senhor da vida, e de tudo que nela há.   Na pós-capa, um haicai titulado, ilustrado por Francisco Marcos, finaliza a obra.


Criação (haikai)

Junto com a vida,
A natureza chegou;
Criação de Deus.

Concluindo estas poucas palavras, cito Fernando Pessoa:  “Tudo vale a pena, se a alma não for pequena”.


Ficha Técnica: DANDO VIDA À VIDA, E VIDA Poemas & Crônicas, de Alexsandre Robson Alírio de Lima, Edição Paulo´s no. 0342, 80 pp, São Paulo, 2002.
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São Paulo, 04/06/2004

 

 

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